segunda-feira, 6 de julho de 2009

REGRAS DE ETIQUETA, PARA QUE SERVEM?!


Texto: Humberto Leal da Cunha


Afinal, o que são regras de etiqueta? Para que servem? Em que nos ajudam?

Essas são perguntas muito freqüentes para este assunto. Normalmente, temos que levar em consideração que elas são relevantes para a formação de cidadãos e vão muito além de saber com que talheres comer determinadas comidas, ou que roupas usar em determinadas ocasiões.

As regras de etiqueta podem e devem nos ajudar e orientar a sermos cidadãos mais civilizados, politicamente corretos e, acima de tudo, cientes da existência e da importância do outro.

Muito pior do que usar palitos de dentes à mesa é tratar com grosseria a quem nos atendeu com cordialidade. É achar que somos os melhores e que sabemos de tudo, a todo o momento. É acreditar que alguém que não teve as mesmas oportunidades que nós não é digno de compartilhar os mesmos ambientes que freqüentamos ou compartilhar dos mesmos grupos sociais.

Para Ana Vaz, em seu Pequeno Livro de Etiqueta – Guia para toda hora (Verus Editora – 2006), “... gafe é não perceber que o outro existe, ou perceber e desprezar o fato. É ignorar que seus direitos vão até onde os direitos do outro começam. Etiqueta nos ajuda a tomar consciência do outro e a exercitar o bom convívio com ele...”

Quando vivemos em sociedade, algumas regras estão determinadas por legislação, com a função de manter a ordem, de vigiar e punir, outras não. Usarmos palavras e expressões como: “bom-dia”, “boa-tarde”, “com licença”, “por favor”, “muito obrigado”, dentre tantas outras, não nos são impostas por lei, ou por força, mas por uma boa educação e com o objetivo de manter o bom convívio entre todos.

Respeitar filas (de cinemas, restaurantes, bancos etc.), ordem de chegada, atendimento preferencial (idosos, gestantes, portadores de necessidades especiais), retiradas de senhas de atendimento (quando for o caso), ceder o assento, dentre tantas outras pequenas atitudes, fazem com que todos convivam em perfeita harmonia e que ninguém se sinta privilegiado. No trânsito, vale o mesmo, respeitar a legislação vigente, os sinais, os pedestres e os outros motoristas. No trabalho, o respeito com nossos colegas, não importando o grau de hierarquia que ocupam dentro da organização.

Ao respeitarmos o outro, estamos, de certa forma, abrindo espaço para que nos respeitem também, e, dessa maneira, podemos viver sempre com tranqüilidade e harmonia no nosso dia-a-dia.