terça-feira, 19 de julho de 2011



COMEÇANDO A ORGANIZAR O CASAMENTO

Texto: Humberto Leal

Estamos entrando no segundo semestre de 2011, logo as festas de fim de ano vão estar batendo a nossa porta e você, que acha que ainda está cedo para começar os preparativos do casamento, vai perceber que do mesmo modo o seu “grande dia” também está chegando.
Assim, vamos a um rápido check list para que você possa se organizar.
É hora de começar a escolher a igreja e o local da festa para conciliar com a data desejada. Feito isso, o melhor seria contratar um profissional de cerimonial para poder lhe assessorar em tudo o que ainda virá pela frente.
Fotógrafo, cinegrafista e músicos para a cerimônia e para a festa deverão ser os primeiros contatos, seguidos da escolha da decoração e do buffet a ser contratado. Bolo, docinhos e lembrancinhas podem ficar para uns seis meses antes do casamento, assim como o seu vestido e o traje do noivo.
Com trinta dias de antecedência, todos os convidados já deverão estar informados, por meio de convite impresso, sobre o dia, a hora e o local das bodas. Os padrinhos já podem ser convidados assim que for marcada a data; depois, com o convite, será formalizado o pedido para testemunharem o ato religioso ou o ato civil, conforme o caso.
Não se esqueça de marcar um salão de beleza de sua confiança para a preparação do grande dia. Alguns oferecem, até mesmo, o dia da noiva, com massagens relaxantes e outros mimos para o deleite da nubente.
O carro que irá conduzir a noiva e seu pai até a igreja e depois os noivos para o local da recepção, bem como quem irá dirigi-lo, não poderá passar despercebido, para não causar transtornos a amigos ou familiares no dia.
Num primeiro momento, pode parecer algo estressante e cheio de detalhes que parecem não ter fim, mas, com o decorrer do tempo e dos preparativos, tudo vai-se organizando de maneira a ficar na lembrança, depois que tudo passar, o tão esperado dia.
Não tenham medo de ousar, de inovar, de procurar fazer com que cada detalhe possa ser lembrado por todos que estiverem compartilhando desse momento tão especial da vida de vocês.
Existem ocasiões que são únicas e, por isso, devem ser bem planejadas e executadas para que possam trazer doces lembranças, não importando quanto tempo passará...

Crédito da Imagem: Carl Dwyer (by Maju Rezende / casebem.com.br)

quinta-feira, 7 de julho de 2011



A Origem da Gravata


Texto: Humberto Leal

A gravata é uma tira de tecido estreita e longa, usada em torno do pescoço e que é presa por um nó na parte da frente. A gravata faz parte do vestuário masculino, em costumes ou ternos, muito embora algumas mulheres também a use, dependendo da moda, da estação e do traje escolhido por elas.



O termo gravata deriva do francês "cravate", que tem sua origem na palavra "croat", em referência aos croatas, os primeiros a apresentar a indumentária à sociedade parisiense.



A primeira utilização de objetos de forma semelhantes às gravatas, como as conhecemos hoje, foram identificadas entre os egípcios. Arqueólogos identificaram em torno do pescoço de múmias egípcias uma espécie de amuleto conhecido como “Sangue de Ísis”. Esse objeto em ouro ou cerâmica possuía a forma de um cordão arrematado com um nó, cuja função era proteger o corpo dos “perigos da eternidade".



Uma outra possível origem da gravata remonta há milhares de anos, quando os guerreiros do imperador chinês Shih Huang Ti’s usavam um tipo de cachecol com um nó em volta do pescoço como símbolo de “status” e de elite entre as tropas, de forma semelhante à gravata como conhecemos atualmente.



Os romanos já faziam uso de algo parecido com a gravata. Acredita-se que este acessório tenha sido utilizado pelos oradores romanos com o objetivo de aquecer suas gargantas.



Atribui-se a introdução da gravata aos soldados croatas a serviço da França durante a guerra dos trinta anos. Os pedaços de tecidos, atados ao pescoço dos soldados com vários laços ou nós, teriam causado enorme alvoroço em toda a sociedade francesa. Este acessório era usado com distintivo militar pelos croatas, sendo de tecido rústico para os soldados e de algodão ou seda para os superiores.



Os nós de gravata são invariavelmente executados com movimentos da ponta mais larga, partindo de uma posição inicial em que ambas as pontas fiquem caídas ao longo do corpo até um ponto que varia conforme o comprimento da gravata e a complexidade do nó desejado. Os nós mais usados iniciam-se com a costura da gravata voltada para dentro.



Como a usamos hoje, os nós mais conhecidos são: o “Nó de Windsor”, o “Meio-Windsor”, o “Nó Americano” ou “Four-in-Hand” e o “Nó de Shelby” ou “Nó de Pratt”.



O nó mais simples e pouco conhecido é o chamado "Nó 3.1", ou, como chamam os franceses, "Petit Noeud". É apenas um nó simples em volta da ponta estreita da gravata, mas, em muitos casos, é mais satisfatório do que o popular nó americano.



De acordo com a tendência da moda masculina ou do gosto pessoal, os tecidos, cores e padronagens variam muito. Vale salientar que o bom-senso deve sempre prevalecer na hora de escolher a gravata certa para cada ocasião.



Fonte de Pesquisa: “La Grand Histoire de la Cravate” (Flamarion, Paris, 1994)

segunda-feira, 4 de julho de 2011



Buquê de Noiva


Texto: Humberto Leal da Cunha



O buquê de noiva é um complemento do visual, pois dá elegância e harmonia ao vestido, à cerimônia e a toda recepção, além de ser uma tradição.

O buquê poderá ser de flores artificiais ou naturais. Os artificiais não quebram com facilidade e acabam servindo como uma lembrança que poderá ser guardada para sempre; já os de flores naturais são de beleza única e compensam os cuidados no manuseio. Hoje em dia, dificilmente as noivas optam pelos buquês artificiais.

O porte físico da noiva também deve ser levado em consideração. Por exemplo: as mais gordinhas devem evitar buquês muito grandes e redondos, e as noivas mais baixas não devem usar buquês muito grandes com flores de cabos longos. O buquê jamais deverá cobrir o vestido.

Os buquês podem ser escolhidos de acordo com a estação do ano, já que algumas flores são encontradas com maior facilidade em certas estações e isso certamente irá baratear o custo.

As tendências da moda também ajudam a escolher o tipo de buquê.
As noivas mais ousadas e descoladas podem querer fugir das flores tradicionais e optar por flores mais exóticas como antúrios, orquídeas ou cebídeos, sem medo de errar.

A cor do buquê é um fator importante. Os brancos e pastéis serão sempre clássicos. Mas eles estão ganhando coloridos mais vivos e, assim, os roxos, pinks e vermelhos ganharam espaço.

A forma correta de segurá-lo é na altura da cintura, mas muitas noivas esquecem e começam a levantá-lo até o queixo, o que é imperdoável...

Os buquês feitos com flores naturais requerem cuidados especiais, como ser conservados em água até a hora do casamento.

Caso não queira se desfazer desse ornamento, peça ao florista um outro, que poderá ser jogado às convidadas solteiras como manda a tradição.

O buquê é um acessório essencial para noivas e que deve ser pensado e feito com carinho...

Para saber mais: www.noivassp.com.br