quarta-feira, 20 de junho de 2012



ELABORANDO A LISTA DE CONVIDADOS


Pesquisa: Humberto Leal


Uma grande preocupação que os noivos ou quaisquer outros anfitriões têm é a elaboração da lista de convidados. Pesquisando sobre o tema, encontrei um artigo da jornalista e escritora Célia Ribeiro, que me interessou muito pelo modo como foi abordado e que comparto agora:

“Na Antiga Roma, um convidado de honra e uma personalidade de grande prestígio junto aos seus anfitriões tinham o direito de levar duas ou três pessoas como acompanhantes para garantir que, de chegada, ficassem à vontade na festa. Pelo mesmo motivo, no século XXI, em recepções de mais cerimônia, submete-se ao homenageado, antecipadamente, a lista de convidados, com o privilégio de aquele acrescentar nomes de parentes e amigos. Em reuniões mais íntimas, em casa, a composição da lista de convidados será ainda mais cuidadosa, pois as pessoas ficam circunscritas a um espaço pequeno e se torna constrangedor juntar ao grupo alguém que não seja benquisto por um dos presentes. A preocupação persiste nas grandes festas, devido à marcação dos lugares à mesa. Seria uma gafe sentar lado a lado ou frente a frente um casal recentemente desfeito ou pessoas que cortaram relações. A composição de uma lista de convidados é uma arte. Fazer uma reunião só para retribuir gentilezas de parte das pessoas que nada têm a ver entre si é correr o risco de um ambiente monótono. Comidas, bebidas e fatores ambientais são valorizados, mas é a conversa e a curiosidade entre as pessoas que mantêm acesa a chama do entretenimento.
Como compor um grupo interessante? Além de unir gente com afinidades, inclua pessoas diferentes e sedutoras, com assuntos para todo tipo de interlocutores. O mesmo se aplica aos aniversários de família. Um parente leva um ou dois amigos, injetando novos interesses ao grupo familiar, que sai das mesmices do convívio permanente.
Para reuniões menores, o convite é feito diretamente por telefone, e sempre se nomeiam algumas das pessoas que estarão presentes, conhecidas do convidado. Se houver alguém fora do grupo, o anfitrião antecipa seus dados pessoais, a cidade onde vive e a profissão, para facilitar o começo de conversa.”

Com calma e sem apuros, pode-se elaborar uma lista de convidados perfeita, seja para um casamento de grandes dimensões ou para um pequeno jantar em casa.

Fonte:
RIBEIRO, Célia. Etiqueta século XXI: um guia prático de boas maneiras para os novos tempos. 3 ed. Porto Alegre: L&PM, 2008.

quarta-feira, 13 de junho de 2012


Eu Não Existo Sem Você
Tom Jobim
Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você
Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você

terça-feira, 5 de junho de 2012



O CUPIDO


Texto: Humberto Leal


Segundo a mitologia o Cupido encarnava a paixão e o amor em todas as suas manifestações.

O Cupido, conhecido como amor, em Roma, era o equivalente ao deus grego Eros, filho da deusa do amor, Vênus e do deus da guerra, Marte.

Andava sempre com seu arco, pronto para disparar o amor sobre o coração dos homens e dos deuses. Na mitologia teve um romance com a deusa da alma; a princesa Psiquê.

Cupido era, e ainda é representado como um menino alado que carregava um arco e um carcás com setas. Os ferimentos provocados pelas setas que atirava despertavam amor ou paixão em suas vítimas. Em outras vezes, era representado usando o mesmo vestido e a armadura de seu pai, Marte, talvez para assim sugerir paralelos irônicos entre a guerra e o romance, simbolizando, dessa forma, a invencibilidade do amor.

Embora muitas vezes visto como insensível e descuidado, Cupido era tido como benéfico em razão da felicidade que concedia aos casais mortais ou imortais.

Assim, sempre que nos apaixonamos é porque uma das setas de Cupido nos atingiu diretamente no coração!

Imagem: O Cupido, óleo sobre tela do francês William-Adolphe Bouguereau (1825-1905), atualmente pertence ao acervo do Musée d’Orsay (Paris).