sexta-feira, 16 de novembro de 2012


Dicas de etiqueta

12-11-2012
No mundo em que vivemos, com tantos problemas e onde não se tem tempo para nada, parar para pensar em regras de etiqueta pode parecer fútil e banal. 
Eu procuro me guiar pelo bom senso e o respeito ao próximo, seja quando estou exercendo meu trabalho, de cerimonialista, seja quando sou convidado para alguma festa, ou mesmo quando estou andando pela rua.
Concordo plenamente com Cláudia Matarazzo que, em seu livro “Etiqueta sem Frescura” da editora Melhoramentos (1995), diz “... as regras existem para facilitar nossa vida e não para complicar. São formas de comportamento testadas e modificadas através dos séculos para que o entendimento entre as pessoas possa fluir com mais naturalidade”. O importante, nesse caso, é não comprometermos o equilíbrio de nossas relações. Não podemos exigir dos outros aquilo que eles não sabem ou não possam nos dar, seja por uma questão social ou de desconhecimento.
A melhor maneira de ficarmos “bem na foto” e não passarmos por nenhuma “saia justa” é ficar por dentro do que está acontecendo a nossa volta. Não podemos nos comportar igualmente em situações distintas, como num churrasco de final de semana ou em uma festa de casamento. As roupas, as atitudes e o modo de falar, ou de como falar, sem dúvida serão diferentes e isso é inerente a nós, pessoas  organizadas em sociedade.
Glória Kalil, em seu livro “Chic[érrimo] Moda e Etiqueta em Novo Regime” da editora Codex (2004), comenta que “... sem civilização, sem códigos de convivência, seria a barbárie, a lei do mais forte, salve-se quem puder, e a vida nas cidades ou em qualquer agrupamento se tornaria impossível. Por isso as leis, por isso a etiqueta. Funcionou a partir das cavernas, funciona até hoje.” Assim, se analisarmos as regras de etiqueta, estas não nos parecerão tão banais ou inúteis, apenas irão nos ajudar a ser mais civilizados, principalmente em relação aos outros.
Sempre se pode aprender algo novo para que possamos viver e conviver melhor com nossos semelhantes, afinal, quem não gosta de ser bem tratado – e olha que isso não depende de dinheiro ou classe social...
Procure se informar lendo livros sobre o assunto, na Internet, ou com quem você acha que pode lhe ajudar, não apenas para se comportar bem em festas ou eventos sociais, mas no convívio diário com seus colegas de trabalho, com seus vizinhos, amigos e familiares.
Vá em frente, não tenha medo de errar e ser natural, vale a pena!