quinta-feira, 14 de março de 2013

LEAL VENTURA CERIMONIAL






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Falar e Ouvir

Texto: Humberto Leal


Ultimamente tenho percebido que as pessoas tem certa dificuldade de se fazerem entender, seja pelo modo de falar ou de expressar suas opiniões e pensamentos. Lendo um artigo sobre este tema,  da professora Lícia Arena Egger-Moellwald, Mestre em Comunicação e Mercado pela Fundação Cásper Líbero, achei muito interessante e divido com vocês.

“A fala é uma das formas de comunicação que usamos para trocar informações e idéias. No ato de falar, para que a comunicação seja eficiente, é preciso que os envolvidos falem a mesma linguagem, entendam o mesmo código. Caso contrário, temos o que se costuma chamar de ruído de comunicação.

É comum, quando ouvimos uma conversa cheia de termos técnicos, específicos de uma determinada profissão, cujo vocabulário não nos é conhecido, que tudo soe para nós pouco familiar.

Quando o que está sendo dito não é compreendido plenamente é que acontece o tal ruído de comunicação. A probabilidade de acontecer um ruído quando duas ou mais pessoas se comunicam é muito grande em função da singularidade de cada um.

Apesar de sermos parecidos, cada um de nós tem uma maneira peculiar de compreender as coisas. Uns gostam de azul, outros de amarelo e outros não gostam de nada. Pode parecer estranho que nossas diferenças pessoais tenham o poder de causar tanta confusão numa coisa tão simples, como o ato de falar e ouvir. As pessoas que entendem que as palavras têm peso prestam mais atenção ao que falam.

Uma vez expressado o que se pensa, fica difícil voltar atrás. Como não é possível controlar a percepção das pessoas, pensar antes de falar pode nos poupar grandes inimizades. O que é falado pode ganhar grande importância dependendo de que forma é usado.

A cada movimento que fazemos ou a cada palavra que falamos deixamos o rastro da nossa atuação. Na memória de quem viveu a ação aquilo não se perde.

Procurar falar com clareza, de forma agradável, com o tom de voz certo para cada ocasião e com a linguagem adequada, respeitando as trocas que acontecem durante uma conversação, é um diferencial competitivo. Para que uma conversa flua quase sem ruídos, é preciso entender que quando duas pessoas se falam, se estabelece um princípio de sociedade, no qual uma vez um fala enquanto o outro ouve o que está sendo dito  e depois as posições se alternam.”

É um exercício diário saber ouvir e falar, cada qual há seu tempo!


Fonte: Etiqueta Corporativa, o sucesso com bons modos. Ed. Anhembi Morumbi, 2007.