O
PERFUME DA NOIVA
Texto: Humberto Leal
Nos séculos XIV e XV, os perfumes preferidos eram a lavanda, a violeta e
outras essências florais. Só no século XVI, com a descoberta da Índia e das
Américas, é que o âmbar, o almíscar e o sândalo passam a figurar na moda dos
aromas amadeirados.
Hoje, a infinidade de aromas, desenvolvido pelos perfumistas do mundo
todo, é muito grande, e agradam todos os gostos e estilo.
A fragrância que fica no ar quando a noiva passa no dia do casamento é
uma das principais marcas do grande dia. Ela será abraçada e beijada por muitas
pessoas e com certeza todos irão sentir seu cheiro, e será esta memória
olfativa que despertará, tempos depois, a lembrança do que foi esse dia.
Muitos noivos contratam empresas especializadas para criar um aroma
único e exclusivo para o casamento. Este aroma já chega para o convidado no
próprio convite de casamento. No dia, difusores de aroma são espalhados pela
igreja e pelo local da recepção, para que todos tenham as mesmas sensações,
oriundas do olfato.
São pequenos detalhes que fazem o casamento ser único e com a marca de
cada casal.
Usar perfume é muito elegante, mas sempre com bom senso. Não esqueça que
a maioria dos convidados também estará usando os perfumes de suas preferências
que, em ambientes fechados, decorados com flores frescas, podem criar um
mal-estar geral.
Fonte de Pesquisa:
ELIAS,
Norbert. O Processo Civilizador, Uma
História dos Costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994.
Crédito da Imagem:
Norton José Forografia