segunda-feira, 11 de outubro de 2021


 


CASAMENTO

MARIA LUIZA HULBERT NESES
&
NICK FABRA DA SILVA

08 / OUTUBRO / 2021


O simpático e querido casal Maria Luiza & Nick escolheu a Vila dos Araças, na Lagoa da Conceição em Florianópolis SC, para a realização de seu casamento, com cerimônia e recepção no mesmo local, o que facilitou para os convidados que não precisaram se deslocar de um lugar para outro.

Familiares e amigos mais próximos aproveitaram muito até a madrugada do dia seguinte.

Os noivos, muito animados, não queriam sair da pista danças. Foi muita diversão, bagunça e alegria...

Passada a agitação dos últimos dias e de todo o preparativo que antecedeu as bodas, os noivos aproveitam para descansar...

Agradecemos a todos os profissionais envolvidos por nos ajudarem na realização de mais um lindo sonho de amor, todos muito comprometidos deram o seu melhor e superaram todas as expectativas. Aproveitamos para agradecer também aos noivos e seus familiares pela confiança que nos foi depositada e desejamos vida longa e muitas felicidades para todos.

Estavam conosco:

Acessórios Noiva: Jusi Andrett
- Bartenders: Kamikase
Bem Casados: José Oscar Ventura
- Bolo: Buollo
Buffet: Vila dos Araças
Cabelo / Maquiagem: Kessy Bonfante
Celebrante: Nicole Nazer
Cerimonial: Leal Ventura Cerimonial
Decoração: Mila Teixeira 
- Doces: Bruna Doces
- Foto / Filmagem: Equipe Lauro Maeda
- Iluminação / Sonorização: Tecnica Eventos
Música Cerimônia: DJ Fabio Fusko + Violino Iva Giracca
Música Recepção: DJ Fabio Fusko
- Papelaria: Icone Design
- Traje Noivo: Brooksfield Florianópolis
Vestido Noiva: Cinderela Noivas Itajaí

Crédito da Imagem: Equipe Lauro Maeda

terça-feira, 5 de outubro de 2021



VESTIDO DE NOIVA (parte I)


Texto: Humberto Leal

O vestido de noiva, diferente de outro traje social de luxo preparado para ocasiões especiais, tem um significado relevante para a nossa cultura ocidental. Muito mais que uma simples veste nupcial, o vestido de noiva, resgata traços da cultura, da religiosidade e da história da humanidade. Seus tecidos, volumes e complemento, simbolizam a magia que envolve a união dos cônjuges e demonstram a profundidade do conceito de amor para algumas culturas.

As primeiras informações que nos chegam sobre cerimônias matrimoniais são as bíblicas, onde os cônjuges, para serem expostos publicamente em cerimônia religiosa, eram preparados por suas famílias com banhos especiais, com uso óleos aromáticos. 

Nos relatos bíblicos, as famílias abastadas, após as bênçãos havia um festejo público. O mais significativo destes relatos é conhecido como “As Bodas de Canaã”, descrito no Evangelho.

Entre os romanos a celebração de casamento era diferenciada das outras cerimônias civis através dos trajes, que eram preparados, unicamente, para a ocasião, quando a noiva vestia uma túnica branca e se envolvia com um véu de linho muito fino de cor púrpura. 

Com a queda do Império Romano, a cultura ocidental passou a ter como referência o padrão de elegância proposto pela corte bizantina, onde as noivas se casavam vestidas de seda vermelha bordada em ouro e traziam no cabelo elaboradas tranças envolvidas com fios dourados, pedras preciosas e flores.

Durante a Idade Média, a cristianização do ocidente trouxe novos costumes, especialmente para as celebrações matrimoniais. A coroação de Carlos Magno, no ano 800 dC tornou o casamento um sacramento religioso, com forte apelo social e simbólico, que perdura até os dias atuais.

Os cônjuges passaram a se unir através de uma cerimônia religiosa que sacramentava, também, a união de duas famílias e de seus patrimônios. Desta forma o casamento passou a ter a função de garantir as fronteiras dos novos reinos e de reconstruir os territórios destruídos pela longa invasão bárbara, à qual a Europa estivera submetida desde a queda do Império Romano.

O vestido de noiva surge, então, neste período com a função específica de apresentar para a comunidade as posses da família da nubente, tendo como simbologia: o poder e como função: a integração social. 

A noiva era apresentada com um vestido vermelho ricamente bordado e sobre a cabeça um véu branco bordado com fios dourados. O vermelho representava a capacidade da noiva de gerar sangue novo e continuar a estirpe. O véu branco representava a pureza e a castidade.

À noiva, além dos dotes patrimoniais, levava tecidos para vestir a família e jóias, que poderiam ser vendidas para custear o cultivo da terra. Geralmente os noivos casavam-se muito jovens, com quatorze anos de idade.

(Continua...)


Fonte de Pesquisa: 

O Processo Civilizador, Uma História dos Costumes (vol. I), Norbert Elias

www.fashionbubbles.com / www.noivasmodernas.com.br / www.casamentocivil.com.br

Crédito da Imagem: Julio Trindade Fotografia