sexta-feira, 28 de agosto de 2020

 



DOCES, IRRESISTÍVEL TENTAÇÃO!

 Texto: Humberto Leal

Após a cerimônia religiosa, quase sempre os noivos, familiares e amigos vão celebrar a união que acaba de acontecer.

As recepções de casamento sempre têm uma linda mesa dessas irresistíveis tentações: os docinhos, muitas vezes personalizados ou apenas feitos com um tema específico para a ocasião.

Existem diversas opções desses doces, além de vários sabores e tamanhos.

As mesas, montadas especialmente para essas iguarias, já fazem parte da decoração. Os formatos, forminhas de papel ou tecido, as cores das coberturas e até mesmo a cor do açúcar que os envolve combinam entre si e com os arranjos florais, e deixam, dessa forma, todo o ambiente harmonioso.

Mesmo que seja oferecida a sobremesa, e o já tradicional bolo de noiva, os docinhos não passam desapercebidos pela maioria dos convidados.

Uma maneira elegante de agradecer aos padrinhos, pais e avós é oferecer uma pequena caixinha com alguns docinhos.

Em algumas festas de casamento, os noivos optam por deixar algumas embalagens a vista para que aqueles convidados que quiserem levar alguns docinhos, para saborear no dia seguinte, possam fazê-lo sem o constrangimento de levá-los escondidos em guardanapos ou bolsas.

A variedade dessas pequenas delícias muda muito de doceira para doceira, assim como o valor; por isso é aconselhável uma conversa prévia e degustação antes da contratação definitiva.

A quantidade de doces, bem como o tamanho da mesa que vai comportá-los, irá depender do número de convidados. Mas um cálculo simples já ajuda bastante: se os docinhos forem apenas para ser servidos nas mesas dos convidados, em pequenas bandejas, de 4 a 5 unidades por pessoa é o suficiente; mas se for para montar uma linda mesa a quantidade passa a ser de 8 a 10 unidades por pessoa.

Aproveitem, sem culpa, essas pequenas delícias, afinal o dia é de vocês!

Crédito da Imagem: Luciano Nunes Fotografia

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

 

                   HISTÓRIA DO CHAMPANHE                                                    

Texto: Humberto Leal 

No século XVII, na região francesa de Champagne, situada a 160 quilômetros de Paris, um abade de nome Dom Pierre Pérignon era o responsável pela administração das cantinas da Abadia Hautvilles.  Para incrementar o vinho que fabricava, resolveu adicionar à fórmula tradicional, fabricado com uvas Pinot Noir e Chardonay, durante a segunda fermentação, um xarope açucarado, mais leveduras e gotas de uma poção mágica, que foram ditadas a ele por anjos celestiais. Quando foi engarrafar o novo experimento, o abade resolveu trocar as rolhas de madeira e pano por outras mais fortes, feitas de cortiça, que, segundo ele, o vinho frisante se conservaria melhor e impediria que o precioso liquido vaporizasse.

E o milagre se deu!

Ao provar o novo vinho espumante que acabara de criar, Dom Pérignon considerou estar bebendo estrelas.  E, dessa forma, nasceu o vinho que recebeu o nome daquela região: Champagne.

Conhecido como champanha ou champagne (palavra francesa), este vinho branco espumante é preparado através de dois métodos: o Champenoise (segunda fermentação, na própria garrafa) ou Charmat (segunda fermentação em grande recipiente fechado que elimina os sedimentos através de decantação).

O nome Champagne vem de uma região demarcada da França, com cerca de 30 mil hectares, incluindo as imediações da Montanha de Reims, o Vale de Marne e a Côte de Blancs, no distrito de Reims (onde vivia o abade Dom Pérignon) e Epernay, além das Vinhas de Aube.

Na França, somente os espumantes produzidos nessa região são denominados champagne. Os demais são denominados de mousseaux. No Brasil, denominamos vinhos espumantes ou vinhos frizantes, segundo seus produtores e os acordos internacionais estabelecidos.

O champagne apresenta-se em três formas: brut (muito seco com 1,5% de liqueur d’expédition, que é a mistura do açúcar e do vinho para a sua preparação), demi-sec (um pouco mais doce, de 6% a 8% de liqueur d’expédition) e extra-sec (seco).

O champagne é servido em taças tipo tulipa (flûte) com borda estreita para favorecer o perlage (desprendimento do gás carbônico) e em temperaturas que variam entre 6° e 8°C. Acompanha a maioria das refeições, e pode ser consumido a qualquer hora do dia ou da noite.

Dicas Para Servir:

* O champagne deve sair da copa na temperatura na qual está conservado (10° a 12°C) e ser refrigerado até a temperatura ideal (6° a 8°C) na caçamba, após a solicitação do cliente.

* Para gelar mais rapidamente, coloca-se gelo com sal grosso (sem água) na caçamba.

* A caçamba deverá estar encoberta por um guardanapo, no tripé ou em mesa auxiliar (guéridon).

* No serviço do champagne, não há degustação; o garçom, ou o anfitrião, deve servir um fundo de taça para compatibilizar a temperatura do champagne e da taça, a fim de evitar que o líquido transborde, para completá-la, após todas as servidas da amostra, com cerca e 2/3 de sua capacidade.

* A taça ideal para degustar o champagne é a flûte, de boca estreita e forma alongada, que permite o melhor desprendimento do gás carbônico (perlage, identificador do champagne) e a apreciação de seus delicados aromas....

Foto: Divulgação